Fundado em 1983, o Silicon Valley Bank (#SVB) era conhecido como o "banco das startups", especializado em serviços bancários para empresas de tecnologia e startups. Em março de 2023, o SVB foi protagonista da maior quebra de um banco americano desde a crise financeira de 2008.
Seu colapso teve início no dia 8 de março, quando anunciou uma liquidação de títulos do Tesouro americano, com prejuízo bilionário, e a emissão de ações na ordem de US$ 2,25 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões). O motivo? Ajustar seu balanço patrimonial.
O anúncio gerou desconfiança por parte dos investidores, o que levou à corrida por saques no SVB. Como efeito, as ações do SVB registraram queda de 60% em um único dia. Isso levou a uma crise de liquidez e, por consequência, sua falência no dia 10 de março.
A questão é: por que a quebra do SVB é um fato relevante? O que levou à quebra do banco? De que forma isso impacta o setor bancário americano e os investimentos em startups? A seguir, tentamos trazer à tona os principais pontos que culminaram na maior quebra do SVB e quais são seus desdobramentos.
🔴 Qual era o status do SVB?
Com 40 anos de história e sendo o 16º maior banco dos Estados Unidos, o SVB se tornou referência em investimentos de risco, especialmente em startups early stage (estágio inicial, em tradução livre) com foco em soluções de tecnologia e saúde.